sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Programação Especial Dia dos Pais: Amado Batista.

Biografia do Cantor

O cantor Amado Batista nasceu em Catalão, interior de Goiás, onde seus pais trabalhavam na lavoura. Aos 14 anos, foi para a capital e lá trabalhou em diversos ofícios, de faxineiro, em uma loja de camisas e catador de papel, balconista, chegando a subgerente de uma livraria.

Até os 14 anos, Amado e sua família eram agregados de fazendeiros e trabalhavam na roça. Plantavam de tudo, verduras, frutas e davam uma parte da colheita para os fazendeiros, em troca tinham uma casinha para morar. De ano em ano ia na cidade. Amado tem 10 irmãos.

Amado é o caçula dos homens. Perdeu seu pai em 1965. Nessa época se mudou para Goiânia. A vida na cidade grande foi difícil, no começo Amado trabalhava como faxineiro em uma loja de camisas, onde aprendeu a pregar botão, coisa que não esqueceu até hoje. Depois ele foi catador de papel de rua.

Desde criança Amado Batista sonhava em ter uma bicicleta, sempre ficava olhando as pessoas na rua andando, foi uma vontade tão grande, de não poder ter uma, que hoje Amado tem 14 bicicletas (é claro que distribuidas em todos os lugares onde gosta de descansar e divertir com seus filhos).

Quando morava em Goiânia, Amado Batista era muito satirizado pelas pessoas, porque não sabia falar direito, também tinha morado apenas na roça, realmente era muito caipira.

Desde pequeno adorava música, aos 6 anos ganhou uma gaita de um amigo do irmão dele e nunca mais parou de tocar. Aprendeu a tocar violão com 8 anos, pegava emprestado do seu irmão e tocava para as pessoas na roça. Era fã de Roberto Carlos, dos cantores da Jovem Guarda e dos Beatles.

Na ditadura militar foi preso por conhecer algumas pessoas que eram consideradas contra o governo. Foram 2 meses de reclusão, os piores de sua vida por ter sido torturado.

Em 1975 gravou seu primeiro disco pela gravadora "Chororó". Foi para São Paulo de carona com Ari Gonçalves, que era famoso como cantor. Também usou o mesmo estúdio do Ari para gravar, mas não obteve sucesso com o disco. Neste mesmo ano conheceu Reginaldo Sodré, compuseram juntos a música "Desisto", o sucesso não poderia vir de outro nome, e Amado tinha certeza que iria dar certo. Daí até conseguir gravar foram vários obstáculos: O dono da gravadora Chororó não acreditava que Amado poderia fazer sucesso com aquela música, afinal o disco anterior foi um desastre. Mas por intermédio de Isis, filha do dono da gravadora, Amado conseguiu gravar. Bom... foi um estouro, mais de 100.000 de discos vendidos. O maior sucesso.

Como o disco não tinha foto, ninguém sabia quem realmente era Amado. Ele que continuava com sua loja, vendia os seus próprios discos e ninguém o reconhecia, mas faziam filas enormes para comprar o disco.

Depois do sucesso do primeiro disco, as gravadoras grandes começaram a procurar Amado Batista. Ele assinou contrato de 4 anos com a Continental . Ganhou um prêmio de disco mais vendido do ano. A gravadora acreditava que o disco venderia apenas 100.000 cópias. Mas o novo disco lançado em 78 chamado "Sementes de Amor" com a música "Amor Perfeito", vendeu 1 milhão de cópias. Faz 26 anos e essa música vende até hoje. Amado Batista viajou o Brasil inteiro fazendo divulgação.

Em 82, estrelou o filme "Sol Vermelho", espécie de autobiografia, entremeada com seus sucessos, sob direção de Antonio Milianet. Dentre seus sucessos destacam-se "O Julgamento" (Walter José e Sebastião Ferreira da Silva), "O Acidente" (Roberto Ney e Deny Wilson) e "Hospício" (Amado/ Reginaldo Sodré). Em 85, contratado pela BMG, alcançou 1 milhão e meio de cópias vendidas de um único LP. Nos anos seguintes, manteve-se vendendo entre 500 e 800 mil discos de álbuns como "Amado Batista" (87), "Dinamite do Amor" (88), "Escuta" (89), "Eu Sou Seu Fã" (91) e "Ao Vivo" (98). Em 99, voltou à gravadora Continental e lançou "O Pobretão" (99), "Estou Só" (2000), o CD "Perdido de Amor" (2006) lançado em gravadora própria.

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