Pode não gostar dela quem quiser, mas a candidatura à Presidência da senadora Marina Silva (PV), já produziu pelos menos dois fatos novos nesta campanha eleitoral: a primeira é a introdução do tema do meio ambiente nas discussões programáticas, assunto sempre relegado àquelas páginas “tapa-buracos” dos programas dos candidatos, e a segunda é ter levado o Partido Verde a ser a legenda com o maior número de candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições de outubro.
De forma supreendente, a sigla superou os partidos tradicionais, como PMDB e PT, registrando 1.363 candidatos aos cargos de presidente, senador e deputados federal, estadual e distrital. Em 2006, o PV não apareceu nem entre as cinco com maior número de candidatos. O PT, que em 2006 foi o terceiro da lista, atrás do PMDB e do PDT (este com 1.193 candidatos), agora é o segundo, com 1.346 candidatos (1.148 em 2006). E o PMDB, que liderou a lista dos candidatos há quatro anos, agora ficou em terceiro lugar, com 1.284 candidatos ( 1.196 em 2996).
É evidente que o maior número de candidatos não significa maior número de eleitos e dificilmente a eleição trará surpresas neste sentido, devendo se manter o equilíbrio de forças hoje existente, embora o PT esteja fazendo muita força para superar os seus aliados peemedebistas. Mas é significativo o que o fato de contar com uma candidatura presidencial pode fazer por uma legenda, especialmente no caso do PV que, em eleições anteriores, sempre se conformou em ser coadjuvante.
O terceiro fato que os seus aliados esperavam da candidatura de Marina Silva está mais difícil de acontecer: que ela se impusesse nas pesquisas de opinião e tirasse da eleição o caráter plebiscitário que o presidente Lula e os tucanos tanto desejam.
Apesar da simpatia que desperta, o nome da senadora acreana não consegue deslanchar e encostar nos dois principais candidatos, que estão travando um duelo em separado e ignorando o discurso da candidatura verde.
Enquete:Você costuma assistir aos debates entre candidatos?
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Conheça seus candidatos antes de votar:
César Borges
Informações Pessoais
Nome Completo: César Augusto Rabello Borges
Partido: Partido da República (PR)
Data de Nascimento: 21/11/1948
Naturalidade: Salvador-BA
Formação: Engenharia Civil - Universidade Federal da Bahia
Filiações Partidárias: PFL , DEM e PR
Principais Cargos: Deputado estadual por dois mandatos consecutivos (1986-1994, PFL-BA), Secretário estadual de Recursos Hídricos, Saneamento e Habitação (1990-1993), vice-governador da Bahia (1995-1998, PFL-BA), governador da Bahia (1999-2002, PFL-BA), Senador (2003-2011).
Site: www.cesarborges.com.br @SenCesar
Trajetória Política
Depois de exercer os cargos de Vice-Governador e Governador da Bahia na década de 90, além de dois mandatos como Senador da Bahia, César Borges volta a disputar uma vaga no Senado Federal, desta vez pelo Partido da República.
Atual presidente estadual do PR, César Borges começou sua trajetória política com dois mandatos de Deputado Estadual. Foi também Secretário estadual de Recursos Hídricos, Saneamento e Habitação durante o governo de Antônio Carlos Magalhães. Já foi professor universitário, consultor de Engenharia, empresário e presidente da Junta Comercial do Estado.
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