sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eleições 2010!!!

Justificativa de Ausência do eleitor por casos de ENFERMOS


O eleitor que se encontrar enfermo no dia da eleição poderá justificar a sua ausência no prazo de sessenta dias contados da realização de cada turno de votação, por meio de requerimento dirigido ao juiz da zona eleitoral em que é inscrito, juntando ao requerimento documento que comprove a sua situação.

Homenagem aos mesários no TRE-BA

Em reconhecimento ao papel do mesário durante o dia das eleições, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) faz uma homenagem amanhã (26), às 16 horas, na Sala de Sessões do órgão. Cinco mesários, representando o exército dos 127 mil convocados na Bahia, receberão uma placa na solenidade que será aberta pelo presidente do TRE-BA, desembargador Mario Alberto Simões Hirs.

Os representantes dos mesários foram indicados pelas zonas e selecionados por critérios como idade, dedicação, tempo de serviço, entre outros fatores. Ainda participam da solenidade os juízes e chefes de cartórios das seguintes zonas 3ª, 6ª, 12ª, 14ª e 19ª. O exemplo de civismo do mesário na condução do processo eleitoral contribui positivamente para a construção da democracia.

As celebridades concorendo a uma vaga no governo/Larissa Oliveira, do A TARDE On Line.

Não importa se eles são ex-jogadores de futebol, participaram de reality shows, cantam, dançam, representam ou se possuem apenas um corpinho bonito. A verdade é que cada vez mais as ditas celebridades buscam um lugar ao sol no já disputado cenário político nacional. Este ano, o humorista Tiririca, o cantor Reginaldo Rossi e o ex-pugilista baiano Acelino Popó Freitas (que já foi secretário dos Esportes, na gestão do prefeito João Henrique) são apenas alguns nomes da extensa lista de famosos que irão concorrer a um cargo público em 3 de outubro próximo.

A grande maioria dos candidatos celebridades não possui no currículo nenhuma experiência como administrador público, mas estão dispostos a quebrar preconceitos, provar que podem ser bons gestores e seguem inspirados nos chamados sucessos eleitorais. O estilista e apresentador Clodovil Hernandes foi um desses “hits” e, em 2006, elegeu-se como o terceiro deputado federal mais votado do estado de São Paulo, com 493.951 votos. Além dele, o cantor de forró e deputado federal por São Paulo, Frank Aguiar, também foi recordista de votos no estado e angariou o total de 144.797.

Mesmo com tais desempenhos excepcionais nas urnas, a maioria dos eleitores não acredita que a combinação fama e política seja uma boa ideia para a política nacional. Em enquete ainda não finalizada do portal A TARDE On Line, 57,59% de 7,121 pessoas (votação computada até o dia 25/08, às 16h40) opinaram que os famosos só querem usar a política para aparecer e 21,79% acham que os compromissos de celebridade podem atrapalhar a agenda política. Apenas 11,21% dos que participaram da pesquisa acreditam em qualquer candidato com boas propostas e 9,41% acham que a fama não tem relação com o perfil político.

Lula deixa evidente a preferência por Wagner
(Evandro Matos).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou evidente ontem à noite, em Salvador, sua preferência pelo governador Jaques Wagner. Durante comício realizado na Praça Castro Alves, para um público estimado em cinco mil pessoas, o presidente chegou a tratar Wagner como o “futuro governador reeleito”, não poupando nos afagos. “Não digo isso a todo mundo, mas para você, meu galego, eu digo. Nem todo irmão é um bom companheiro, mas um companheiro é um grande irmão”, disse.

Ao lado da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, de seis ministros de Estado e dos demais integrantes da chapa de Wagner - o vice Otto Alencar, e os candidatos ao Senado Walter Pinheiro e Lídice da Mata -, Lula tratou o governador “nas intimidades”, sem se preocupar com o candidato do PMDB, Geddel Vieira Lima, que também apoia a candidata do presidente. Dando mostras de que acredita na reeleição do gestor baiano, o presidente ainda fez projeções. “O seu segundo mandato será infinitamente melhor que o primeiro”, frisou, reconhecendo as dificuldades nos primeiros anos de governo.

Como sempre, Lula criticou os oposicionistas na Bahia e até deu conselhos para Wagner “não perder nunca a calma e manter a cara boa, mesmo quando os adversários estiverem babando de ódio, pois o povo percebe quem está irresponsavelmente xingando e quem está tranquilo e sereno”. Acenando para os aliados no palanque, o presidente brincou com o vice Otto Alencar. “Otto, eu não sabia que você ia vestir essa camisa tão rápido”, comentou, depois de ouvir vários elogios de Wagner ao progressista.

Diferentemente da candidata Dilma Rousseff, que foi mais discreta, Lula deixou bem claro que o seu projeto na Bahia é com o governador Jaques Wagner. Em momento nenhum o ex-ministro da Integração Nacional e atual candidato ao governo do estado, Geddel Vieira Lima (PMDB), teve o seu nome pronunciado. O mesmo aconteceu com o senador César Borges (PR), que compõe a chapa de Geddel e foi, além de omitido, criticado indiretamente pelos seus dois adversários.

Supremo libera humor com candidatos em emissoras de rádio e televisão/Agência Brasil.

O ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou ontem (26) as emissoras de rádio e televisão para fazerem humor com os candidatos, partidos e coligações envolvidos nas eleições.

A decisão suspendeu os efeitos de norma que diz que a partir do dia 1º de julho de ano eleitoral as emissoras ficam proibidas de “usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação”.

A decisão, em caráter liminar, também deu uma nova interpretação a outro dispositivo questionado na ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) no começo da semana.

Segundo a Lei das Eleições, de 1997, questionada pela entidade, as emissoras também ficavam proibidas, pelo mesmo período, de “difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes”.

Para Ayres Britto, a nova interpretação para esse dispositivo é que “considera-se conduta vedada, aferida a posteriori pelo Poder Judiciário, a veiculação, por emissora de rádio e televisão, de crítica ou matéria jornalísticas que venham a descambar para a propaganda política, passando, nitidamente, a favorecer uma das partes na disputa eleitoral, de modo a desequilibrar o ‘princípio da paridade de armas’”, afirma o ministro.

A decisão entra em vigor imediatamente devido ao pedido de liminar, e deverá ser analisada no mérito, posteriormente, pelos demais ministros.

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