terça-feira, 17 de agosto de 2010

Notícias: Brasil- Mundo (17/08/2010).

Alunos e escolas reclamam de falhas em financiamento/Agência Estado.


Estudantes e instituições de ensino superior estão enfrentando problemas com o novo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Os casos mais graves são de alunos participantes do programa que têm sido obrigados a pagar as mensalidades do curso porque as instituições alegam que não recebem os títulos acertados com o Ministério da Educação (MEC). Para a pasta, os problemas são pontuais.

O Fies é um programa do governo federal criado em 1999 para financiar a graduação de alunos em faculdades particulares, em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF). Para se candidatar, o estudante deve estar regularmente matriculado em um curso com avaliação positiva pelo governo, de uma instituição que participe do programa. Em troca do financiamento ao aluno, as faculdades recebem do governo títulos que podem ser usados para abater impostos.

Um documento do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), obtido pela reportagem, reúne uma série de dificuldades enfrentadas pelas faculdades para oferecer o financiamento. Entre os problemas estão dificuldades no atendimento do telefone 0800 do MEC; problemas para salvar e enviar documentação; instituições inativas que constam no sistema; alunos que perdem o período de rematrícula semestral por conta de obstáculos sistêmicos; e agências bancárias que desconhecem o processo.

O MEC nega que o sistema do Fies esteja com problemas. "Emitimos R$ 235 milhões em títulos no início do mês. Eles já estão em mãos. Pode ocorrer um ou outro problema em determinados cursos que não se encaixam, mas isso é de responsabilidade da faculdade", diz José Henrique Paim, secretário executivo do MEC. "Não há nenhum problema generalizado." O MEC afirma que a instituição não pode de forma alguma impedir que um aluno do Fies faça sua rematrícula. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Técnica usa célula-tronco de dente para reparar córnea/Agência Estado.

Pesquisadores do Instituto Butantã desenvolveram uma técnica para recuperar a visão de pacientes com lesão na córnea utilizando células-tronco extraídas da polpa do dente de leite. Os testes em seres humanos devem começar no próximo mês, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

"O tecido da córnea precisa ser constantemente renovado, pois as células se desgastam como as da pele", explica a biomédica Babyla Monteiro, responsável pela pesquisa. Essa manutenção, diz ela, é feita por uma região do olho chamada limbo, que fica em volta da córnea. "Mas quando a região límbica é afetada por um trauma ou uma doença, a córnea perde a capacidade de regeneração e se torna opaca, comprometendo a visão."

As células da polpa do dente são incorporadas ao tecido ocular do paciente e recobertas por uma espécie de membrana feita de material semelhante à placenta. Elas então se adaptam ao tecido ocular e passam a atuar como células límbicas, reconstruindo a córnea degradada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Atentado suicida mata 47 pessoas em área militar de Bagdá/Redação CORREIO.
Um atentado terrorista deixou 47 recrutas e soldados mortos e 77 feridos nesta terça-feira (17) quando um homem-bomba se explodiu diante de um centro de recrutamento do Exército iraquiano na capital, Bagdá, disseram autoridades.

O atentado foi o mais mortífero em semanas, num momento em que as tensões políticas estão aumentando no país em razão da falta de acordo para formação do governo --cinco meses após as eleições parlamentares-- e à medida que se aproxima o fim das operações de combate dos EUA no Iraque, marcadas para o fim do mês.

Uma base militar perto da praça de Maidan, no centro, estava recebendo recrutas no momento da explosão. Forças iraquianas estão se preparando para a retirada das tropas dos EUA, que reduzirão seu contingente no país para menos de 50 mil soldados até o fim do mês.

"Estávamos em uma longa fila. Havia também soldados e oficiais. De repente, houve a explosão. Graças a Deus somente minha mão ficou ferida", disse à TV da Reuters um recruta ferido enquanto os médicos do hospital Al-Karkh faziam um curativo em sua mão.

De acordo com o G1, o local do ataque era o Ministério da Defesa na época do governo de Saddam Hussein e foi transformado em um base militar e centro de recrutamento depois da invasão liderada pelos EUA, em 2003.

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