Briga interna pode gerar expulsão de Pacheco do PPS
(Evandro Matos).
Uma briga com os principais dirigentes da executiva estadual do PPS, George Gurgel (presidente) e Miguel Kertzman (integrante), pode levar o presidente do Diretório de Salvador, o ex-vereador Virgilio Pacheco, a ser expulso da legenda.
Segundo Virgílio, tudo começou quando ele entregou um documento do partido que pedia o afastamento de Kertzman da Prefeitura de Salvador, onde comandava a Transalvador. “Ele foi humilhado. Então, fizemos um documento para sair do governo. Depois, eles mantiveram campana em minha casa para não entregar o documento”, disse Virgilio.
Para agravar a situação, Pacheco alega que foi levado ao Conselho de Ética da legenda por ter sido fiel à decisão da nacional, que determinou que a aliança na Bahia fosse feita com o PSDB, enquanto que Gurgel “manobrou a convenção para apoiar Geddel Vieira Lima”, o candidato do PMDB ao governo baiano.
“Nunca vi coisa tão absurda. O golpe militar é fichinha diante do que eles fazem. Eles me mandaram para o Conselho de Ética por discordar de apoiar Geddel. Um partido que se diz democrata, querer cassar, sem deixar margem para defesa, é lamentável”, frisou.
CONVENÇÃO - Sem querer se pronunciar sobre o caso, o presidente estadual do PPS, George Gurgel, negou as acusações. “Não tenho esse poder todo. As situações do partido sãs colocadas publicamente. Ele não conhece o partido, mas não quero comentar sobre isso. Estou me dedicando à campanha”, explicou, de forma apressada.
“As decisões foram aprovadas pela convenção estadual, que aprovou posicionamentos e a direção nacional homologou”, acrescentou Gurgel, sem entrar em detalhes.
"Fui criticado por ter trazido dinheiro demais para a Bahia", diz Geddel/Redação CORREIO.
O candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, disse nesta terça-feira (17) que a sua campanha "começa verdadeiramente agora", em entrevista ao BA TV. Terceiro nas intenções de voto, Geddel disse ser o menos conhecido entre os principais candidatos e disse que com o começo, hoje, do horário eleitoral gratuita, "vou pela primeira vez me mostrar".
A estratégia para avançar nas pesquisas de intenção de voto, segundo o peemedebista, é "trabalhar, acreditar no que eu faço e no que eu digo". Mesmo admitindo que ainda é menos conhecido que o atual governador Jaques Wagner e o duas vezes governador Paulo Souto, Geddel foi reticente com as pesquisas. "Se pesquisa definisse eleição, o governador não seria o atual, seria o candidato do DEM. Se pesquisa definisse eleição, o prefeito não seria o João Henrique, seria o Imbassahy".
Geddel criticou a atual gestão do PT na Bahia. "Eu apoio Dilma Rousseff porque ela dá continuidade a um projeto que deu certo no Brasil. Eu me oponho ao governador Jaques Wagner porque foi um projeto que comprovadamente, na nossa opinião, não está dando certo". O candidato criticou principalmente a segurança pública, a saúde e a infra-estrutura, dizendo que a Bahia, ao contrário de Pernambuco e Ceará, não estava aproveitando as oportunidades que "o Brasil tem oferecido".
O candidato também lembrou das acusações de que estaria favorecendo a Bahia quando foi ministro da Integração Nacional por interesses eleitorais. "Fui criticado não por não ter trabalhado, mas por ter trazido dinheiro demais para a Bahia", disse, salientando que seu interesse é deixar claro, sempre, "seu compromisso" com o estado.
Conheça seus candidatos antes de votar
Carlos Nascimento
Informações Pessoais
Nome Completo: Carlos José Bispo Nascimento
Partido: Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU)
Data de Nascimento: 19/03/1977
Estado Civil: Solteiro
Filhos: Não tem
Naturalidade: Salvador - BA
Formação: Pedagogia - Universidade do Estado da Bahia (Uneb)
Filiações Partidárias: PSTU desde 2008
Principais Cargos: Nunca exerceu cargos políticos. É professor da rede municipal de Camaçari
Principais Eleições: Nunca disputou eleição
Site: www.pstubahia.blogspot.com @profcarlos16 Programa de governo
Trajetória Política
Professor da rede municipal de Camaçari, Carlos José Bispo Nascimento concorre pela primeira vez a um cargo público. Mais conhecido como Professor Carlos, iniciou sua trajetória política no movimento estudantil universitário, tendo sido membro do Coletivo Caos e do Diretório Acadêmico de Pedagogia da Uneb.
Entrou na política partidária há dois anos, quando se filiou ao PSTU.
Horário eleitoral apela para o emocional
(Fernanda Chagas e Agências).
O programa eleitoral gratuito estreou ontem sem grandes novidades. Com exploração latente dos seus nomes, os postulantes e seus marqueteiros apelaram, de forma clara, para o fator “emoção”, onde não faltaram histórias de vida, gente alegre, gente chorando. Ou seja, artifícios que chamassem a atenção do eleitor.
O primeiro programa da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, por exemplo, investiu na aparição de uma mulher humanizada, preocupada com os mais pobres, sem esconder o tom emocional.
Pode-se dizer que a valorização da classe feminina foi o grande trunfo utilizado pelo marqueteiro baiano João Santana, que não poupou amostras de que, se eleita, Dilma vai priorizá-las. Para isso, ele utilizou dois depoimentos de amigas suas e a sua vida pessoal como mãe.
A relação da petista com Lula também foi fator preponderante. O presidente, que concentra grande poder de voto entre os mais carentes, embora não tenha sido o protagonista do programa, apareceu, deixando claro sua intenção em passar a faixa para Dilma.
Sem deixar a importância das mulheres de lado, declarou que: “Eu fico muito feliz que eu posso entregar a faixa presidencial para uma companheira do meu partido, uma companheira mulher, é uma coisa muito gratificante”.
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, abriu o horário priorizando sua origem humilde e sua difícil trajetória política. Foram citadas ainda as realizações de Serra à frente do Ministério da Saúde e, consequetemente, suas ações durante este período.
O jingle utilizado foi outro exemplo da tentativa de aproximá-lo das classes mais populares, chamando-o de Zé e citando inclusive Lula. “Quando o Lula da Silva sair, é o Zé que eu quero lá”, diziam sambistas com o candidato em um cenário simulando uma favela.
Já a candidata do PV, Marina Silva, preferiu permanecer no discurso em favor do meio ambiente, principal bandeira da sua campanha. Ela apareceu somente no final do vídeo, se apresentando brevemente ao telespectador.
A propaganda dela começou com imagens da destruição ecológica e desmatamento, enquanto a voz da candidata falava sobre os efeitos da destruição do meio ambiente na vida na Terra. Plínio de Arruda Sampaio, candidato pelo PSOL, em seu curtíssimo tempo, também optou por mostrar a sua biografia e trajetória política, apresentando-o como defensor da Reforma Agrária.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário