Vantagem de Dilma aumenta e anima o PT
(Evandro Matos).
Uma nova pesquisa da CNT/Sensus divulgada ontem mostra a vitória da candidata Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno da eleição para a Presidência da República. Na pesquisa estimulada, a petista recebeu 46% das intenções de voto, contra 28,1% de José Serra (PSDB) e 8,1% de Marina Silva (PV).
Os demais candidatos, juntos, não atingiram 1% das indicações. Os indecisos e nulo/brancos somam 16,8%. A petista somou 55,3% dos votos válidos, enquanto os outros candidatos juntos alcançaram 44,7%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Na última pesquisa, Dilma liderava com 41,6%, enquanto Serra aparecia com 31,6% e Marina registrava 8,5%. Os indecisos e branco/nulos representavam 14,3%.
OPOSIÇÃO - Mesmo admitindo a vantagem da candidata Dilma Rousseff, o deputado João Almeida, líder da bancada do PSDB na Câmara Federal, mostrou-se cético em relação à pesquisa. “Nunca me encontrará brigando com pesquisa. Mas Sensus, Ibope e Vox Populi não são os institutos da minha confiança.
Mas isso é o retrato do momento. Estamos a 40 dias da eleição. Tudo pode mudar até o dia da votação”, comentou. Almeida falou ainda que não tem conhecimento se vai haver alguma mudança na estratégia da campanha de José Serra, mas acha que ele pode reverter o quadro “fazendo campanha”. E, esperançoso, arrematou: “Eleição majoritária tem uma influência muito grande com as circunstâncias do dia a dia. Até a eleição, isso pode acontecer”.
Nem só de políticos profissionais são feitas as eleições
(Alba Fernández Candial/Rio de Janeiro, 24 ago (EFE)).
As opções são muitas: humoristas, ex-prostitutas, modelos, personalidades "estrangeiras", atletas e pessoas dos mais diversos setores da sociedade estão no universo de 20.335 candidatos para as eleições do próximo dia 3 de outubro.
A atenção da imprensa e do eleitorado está na escolha do sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão trouxe para os lares brasileiros milhares de desconhecidos que sonham fazer da política seu meio de vida.
Além de presidente, cargo para o qual concorrem nove candidatos, serão escolhidos 27 governadores, 54 senadores (dois terços do total) e todos os titulares da Câmara dos Deputados e das assembléias legislativas, cargos que são alvo da cobiça de veteranos e novatos na política.
O humorista Tiririca, que ficou famoso com a música "Florentina", apresenta sua candidatura a deputado federal por São Paulo com um slogan que seria cômico se não fosse trágico: "Vote no Tiririca, pior do que está não fica".
Filiado ao Partido da República (PR), Tiririca não apresenta nenhuma proposta em seu programa eleitoral, mas em um de seus vídeos usa sua falta de experiência política para pedir o voto.
"O que faz um deputado federal? Na realidade eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", afirma.
Entre estrelas (nem todas de primeira grandeza) da televisão, há muitos outros candidatos, entre cantores, atores e até dançarinas, que decidiram testar a popularidade e chegar à política.
Suéllem Rocha, de 23 anos, é uma delas. Mais conhecida como Mulher Pera por sua fina cintura, quadris avantajados e espartilho apertado, que lembram vagamente a forma da fruta, ela tenta se eleger deputada federal pelo nanico Partido Trabalhista Nacional (PTN) em São Paulo.
Cantora, repórter e modelo, segundo seu site, a Mulher Pera apresentou uma foto com decote generoso para ser exibida na urna eletrônica, e conta com o apoio de nomes de peso no mundo da política, como o senador Eduardo Suplicy, do Partido dos Trabalhadores (PT).
"Vote na Pera para ser feliz" e "Os jovens votam nos jovens" são as palavras de ordem da candidata em sua campanha para chegar à Câmara.
Com o slogan de duplo sentido "Uma puta deputada", a ex-prostituta Gabriela Leite, de 58 anos, é candidata a deputada federal pelo Partido Verde (PV) no Rio de Janeiro com um discurso franco, que critica expressões politicamente corretas, como "profissionais do sexo", pois considera que servem para esconder preconceitos sociais.
Gabriela, fundadora da ONG Davida, dedicada à prevenção da aids e defesa dos direitos das prostitutas, que reúne 4.500 mulheres no estado do Rio, e da marca Daspu, de roupas para garotas de programa, também é autora de um livro sobre sua vida.
O mundo artístico também deu a estas eleições outros candidatos, como o cantor, ator e apresentador Netinho de Paula, líder do grupo de pagode Negritude Jr., que há dois anos foi eleito vereador de São Paulo e agora quer voar mais alto, até o Senado, pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
O ataque brasileiro na conquista do Tetra, em 1994, formado por Romário e Bebeto, faz parte do leque eleitoral, para desta vez marcar gols na política. Entretanto, agora, cada um está de um lado, visando balizas diferentes.
Romário é candidato a deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) do Rio, enquanto Bebeto se inscreveu para deputado estadual, também no estado fluminense, pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Como a lei eleitoral permite a escolha de nomes diferentes daqueles que estão na carteira de identidade e do título de eleitor, as curiosidades vão longe.
Desta forma, Rosemar Luiz da Rosa Lopes é "Barack Obama", candidato a deputado federal do Partido Social Cristão (PSC) no Rio Grande do Sul, e Adolphino Rosário Cruz é "Nelson Mandela", que também busca o mesmo cargo, pelo Partido Progressista (PP) em São Paulo.
Entre os candidatos há também médicos, professores, carteiros, bombeiros, padeiros, policiais, cabeleireiros, ex-militares, ex-atletas e um sem-número de desconhecidos que, em suas aparições televisivas, de poucos segundos, só conseguem dizer seus nomes, partidos e números, sem apresentar nenhuma proposta.Tudo é possível na política brasileira. (EFE).
Você acredita que celebridades podem se tornar bons políticos?
9,4% Sim, a fama não tem relação com o perfil político
57,61% Não, famosos só querem usar a política para aparecer
11,21% Sim, acredito em qualquer candidato com boas propostas
21,77% Não, os compromissos de celebridade podem atrapalhar a agenda política
Conheça seus candidatos antes de votar:
Paulo Souto
Informações Pessoais
Nome Completo: Paulo Ganem Souto
Partido: Democratas (DEM)
Data de Nascimento: 19/11/1943
Estado Civil: Casado
Filhos: Três filhos
Naturalidade: Caetité - BA
Formação: Geologia - Universidade Federal da Bahia (Ufba)
Filiações Partidárias: DEM (ex-PFL) desde 1991
Principais Cargos: Vice-governador da Bahia (1991-1994), governador da Bahia (1995-1998 e 2003-2006), senador da República (1999-2002), atual presidente estadual do Democratas.
Principais Eleições: Governo da Bahia em 1990, 1994 e 2002, Senado em 1998
www.paulosouto.com @Paulo_Souto Programa de governo
Trajetória Política
Paulo Souto participou pela primeira vez das eleições ao Governo da Bahia em 1990, como vice da chapa de Antônio Carlos Magalhães. Nas eleições seguintes, em 1994, foi eleito governador pelo Partido da Frente Liberal (PFL). Depois de um período como Senador, de 1998 a 2002, Paulo Souto foi eleito novamente governador da Bahia. Tentou reeleição em 2006, mas foi derrotado por Jaques Wagner, do Partido dos Trabalhadores (PT).
A trajetória política do geólogo formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) inclui ainda cargos públicos como presidente dos conselhos de administração da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), da Coelba e da Caraíba Metais, no período de 1979 a 1987. Paulo Souto foi ainda secretário de Minas e Energia de 1979 a 1982 e superintendente da Sudene de 1987 a 1990
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