Servidores do Poder Judiciário federal voltam ao trabalho/Amélia Vieira l A TARDE.
Após 73 dias de paralisação, os servidores do Poder Judiciário federal (áreas trabalhista, eleitoral e federal) retornam nesta terça-feira, 20, às atividades. A categoria, contudo, alerta que esta é apenas uma suspensão da greve. Para o dia 4 de agosto, está marcado indicativo de greve com paralisação de 24 horas. Antes disso, no dia 29 de julho, os servidores se reúnem em assembleia no prédio da Justiça Federal, em Sussuarana, às 13h, para avaliar se houve algum avanço nos seus pleitos.
Rogério Fagundes, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal da Bahia (Sindjufe), salienta que os serventuários não terminaram o movimento, apenas suspenderam por causa do recesso do Congresso Nacional e dos Tribunais Superiores. “Podemos retornar a greve a partir de 1º de agosto”, alerta Fagundes.
Caso Bruno:
Macarrão faz exame no IML após denunciar agressão/Agência Estado.
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo do goleiro Bruno Fernandes Souza, passou por um exame de corpo de delito no fim da noite de ontem após prestar depoimento do Departamento de Investigações (DI) em Belo Horizonte, informou a polícia. O exame foi feito a partir de uma denúncia de seu advogado de que ele teria sido agredido com um tapa no peito no interior do DI. Macarrão também teria sido jogado no chão. De acordo coam a polícia, o laudo deve sair em dez dias e será comparado ao primeiro exame, feito antes de sua prisão, no começo do mês.
Amante do goleiro Bruno será interrogada hoje em Minas
Revista Veja.
Ainda às voltas com o afastamento das duas delegadas que conduziam o inquérito sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, a polícia mineira tentará, nesta terça-feira, interrogar uma das peças-chave para esclarecer o seqüestro da jovem. Apontada pela polícia como amante do goleiro Bruno, do Flamengo, Fernanda Gomes de Castro deve depor pela manhã em Belo Horizonte. Um advogado da jovem afirmou que ela pretende comparecer ao Departamento de Investigações na capital mineira.
Fernanda é suspeita de ter ajudado Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o menor J. na noite em que Eliza foi levada do Rio de Janeiro para a região metropolitana de Belo Horizonte. Ela seria responsável por cuidado do menino Bruninho, filho de Eliza, no traslado até Esmeraldas. Bruno e Fernanda levaram Bruninho em um BMW, enquanto Eliza foi levada por J. e Macarrão no Land Rover do jogador – carro em que foram encontradas manchas de sangue da vítima.
O objetivo da polícia é tentar ouvir novamente hoje a ex-mulher do jogador, Dayanne Souza. Na segunda-feira, Dayanne deixou de ser defendida pelo advogado Ércio Quaresma, que comanda a equipe de defensores de Bruno e dos principais suspeitos, e afirmou que pretende colaborar com as investigações.
Dayanne acrescentou uma informação importante às investigações. Segundo contou aos investigadores em depoimento prestado entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado, ela contou que esteve com Eliza Samudio no sítio do jogador, em Esmeraldas, e que viu Eliza viva no dia 10. Até então, a polícia estava certa de que o assassinato da jovem teria ocorrido no dia 9.
A ex-noiva do jogador, Ingrid Calheiros Oliveira, 24 anos, prestou depoimento na segunda-feira no Rio de Janeiro, a pedido da polícia civil mineira. O teor do depoimento não foi revelado. Ingrid já havia confirmado que, no i nício de junho, entre os dias 5 e 9, Bruno dizia estar em Minas Gerais, para visitar as filhas.
Aviação:
Anac intensifica as fiscalizações nas aeronaves da Air France.
Em um mês, três voos da companhia aérea causaram transtornos aos passageiros.
ONU alerta sobre custo de tratamento da aids no Brasil/Agência Estado.
O Programa das Nações Unidas para HIV e Aids (Unaids) fez ontem seu mais forte alerta na última década sobre a situação da doença no Brasil. No primeiro dia da Conferência Internacional de Combate à Aids, o diretor executivo da Unaids, Michel Sidibé, alertou que os custos do tratamento no Brasil voltaram a ficar elevados, ameaçando o acesso aos remédios e colocando em risco toda estratégia desenvolvida nos últimos anos. A política brasileira de combate à aids sempre foi apontada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um exemplo a ser seguidos pelos países emergentes.
O tratamento não é sustentável e os custos estão aumentando. Em alguns países, mesmo pessoas que receberam tratamento durante anos agora estão perdendo acesso. Estamos em uma encruzilhada se continuarmos com políticas sem qualquer coordenação", declarou. Até o fim desta semana, 25 mil cientistas, ativistas e médicos debaterão em Viena formas para lidar com a doença que afeta 33 milhões de pessoas no mundo e já matou 25 milhões desde 1980.
Em nota, o departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde do Brasil, afirmou que "o País vem, gradualmente, negociando o preço dos medicamentos com grandes vitórias". Segundo a pasta, o custo caiu consideravelmente e, por isso, o País oferece a melhor opção de tratamento aos pacientes. O ministério diz ainda que o preço de antirretrovirais no mundo é alto e que, por isso, o Brasil investe no licenciamento compulsório, na produção nacional de medicamentos e na negociação de preços. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Presidente da Argentina confirma que sancionará lei do casamento homossexual/Agência Brasil.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, confirmou que neste próxima quarta-feira (21) sancionará a lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, durante cerimônia na Casa Rosada, sede do governo. A lei foi aprovada pelo Senado na última quinta-feira (15) após sessão de debates parlamentares que durou 14 horas. O projeto recebeu 33 votos favoráveis, 27 contra e três abstenções.
A presidente disse que a lei transforma a Argentina num país mais "igualitário, com maior qualidade institucional. Os avanços na autorga de garantias e direitos é que fazem a verdadeira qualidade institucional que, uma vez instalada, não pode mais ser removida". Após a sanção da lei, serão necessárias algumas semanas para que os órgãos judiciários e os cartórios argentinos estejam prontos para produzir a documentação legal que validará o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A aprovação da lei pelo Senado foi antecedida por uma das maiores polêmicas já registradas na Argentina, envolvendo discussões no Congresso, debates na televisão, artigos na imprensa escrita e na internet e o forte posicionamento contrário ao projeto manifestado por representantes da Igreja Católica. Organizações de defesa dos homossexuais e dos direitos humanos, por sua vez, entraram no debate apresentando seus argumentos.
Passada essa fase, a polêmica se instalou entre os funcionários dos cartórios encarregados de viabilizar, na prática, o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na semana passada, Marta Covella, juíza de paz da cidade de General Pico, na província de La Pampa, informou que por razões de consciência, e após conversa com seu pastor, não iria realizar casamentos homossexuais em seu cartório, uma vez que "Deus não aprova esse procedimento". Hoje, no entanto, a juíza voltou atrás em sua decisão.
De acordo com informações divulgadas pela diretora-geral do Registro de Pessoas de La Pampa, Irene Giusti, a juíza manteve encontros com casais gays e acabou assegurando sua disposição de realizar os casamentos à medida em que a documentação necessária chegar ao cartório.
Irene afirmou que a "objeção de consciência" não é argumento válido para descumprir a lei. Ela informou que a juíza não será penalizada por divulgar opiniões pessoais em relação ao assunto, mas assegurou que se Marta Covella não tivesse voltado atrás em sua decisão sofreria as penalidades previstas em lei.
Guerra ao terror custou 1% do PIB dos Estados Unidos
Grupo Bandeirantes.
Os Estados Unidos já gastaram mais de US$ 1 trilhão em guerras desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. O dado, que está no relatório "Custo das Principais Guerras dos EUA" do Serviço de Pesquisas do Congresso americano, revela que o gasto com conflitos em países como Afeganistão e Iraque na guerra ao terrorismo é o maior em lutas armadas desde a Segunda Guerra Mundial, que custou US$ 4,1 trilhões, em valores atualizados. Segundo o estudo, o conflito consumiu 36% do Produto Interno Bruto dos EUA. Já a guerra ao terror custou 1% do PIB.
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