quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Notícias: Brasil- Mundo (11/11/2010).

Tiririca deve fazer teste de caligrafia hoje em SP/Agência Estado.


O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva, conhecido como Tiririca, participa hoje de audiência para descobrir se ele é alfabetizado. Ele pode ser submetido a um teste para a coleta de material gráfico. O objetivo é confrontar a caligrafia do teste com o texto lançado no documento entregue à Justiça eleitoral. Tiririca chegou por volta das 9h20 de hoje à sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, na Bela Vista, no centro da cidade.

O promotor eleitoral Maurício Lopes o acusa de ter fraudado a declaração em que afirmou ser alfabetizado para concorrer ao cargo. A defesa de Tiririca afirma que o deputado federal eleito é alfabetizado, mas admitiu que ele teve a ajuda da mulher para redigir o documento por ser portador de síndrome que o impede de unir o indicador e polegar.

Tiririca foi eleito com 1.353.820 votos - deputado federal mais votado do País em 2010 - para o cargo de deputado federal nestas eleições pela coligação Juntos por São Paulo (PR/PT/PRB/PC do B/PT do B). Ele é filiado ao Partido da República (PR).

Lula aprova anúncio da Vale de doação a Moçambique/Agência Estado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou hoje a decisão da Vale de doar a Moçambique recursos para garantir o pleno funcionamento da fábrica de medicamentos em meados de 2012. Lula visitou hoje a fábrica de antirretrovirais e outros medicamentos, no último dia de estadia em Maputo, antes de embarcar para a reunião do G-20 na Coreia do Sul.

Lula ouviu da direção da Vale o anúncio de repassar recursos para garantir ao país os US$ 5,5 milhões necessários para fazer as adaptações no local das instalações da fábrica e poder dar início à fabricação dos medicamentos, grande parte deles contra a Aids. A doença atinge 23% da população de Maputo e uma média de 15% no resto do país.

A Vale poderá chegar a doar US$ 4,5 milhões. Até o momento, o Congresso Nacional aprovou a liberação de R$ 13,6 milhões para comprar os equipamentos, que deverão chegar ao país em meados do ano que vem.

Sarkozy promulga reforma previdenciária da França/Agência Estado/ Dow Jones. .

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, não perdeu tempo e transformou em lei a reforma da previdência do país. Ele assinou a proposta no mesmo dia em que o Tribunal Constitucional determinou que não havia problemas com o texto. A reforma levou milhões de trabalhadores às ruas para protestar contra as mudanças, entre as quais a idade mínima para se aposentar, que foi elevada de 60 para 62 anos. A lei é vista pelo presidente como a mais importante de seu mandato e já foi publicada hoje no Diário Oficial.

O tribunal decidiu ontem que a versão final aprovada pelo Parlamento em 27 de outubro era legal. Segundo a nova norma, para receber o benefício integral os trabalhadores terão que se aposentar aos 67 anos, e não mais aos 65. Porém, a corte decidiu que 13 artigos do texto que tratavam de atendimento à saúde no local de trabalho, que haviam sido acrescentados como emendas, eram inconstitucionais.

O Partido Socialista e outras siglas da oposição levaram a proposta ao Tribunal Constitucional em 2 de novembro, argumentando que ele era contra os princípios franceses da igualdade. A corte, no entanto, decidiu que não é esse o caso. Os sindicatos já convocaram um novo dia de protestos, em 23 de novembro.

A ação contra a reforma pode incluir greves, manifestações ou encontros para discutir o tema, afirmaram sindicatos franceses na segunda-feira. A lei provocou semanas de protestos e grandes manifestações no mês passado, causando falta de combustível em milhares de postos pela França.

A pressa de Sarkozy - que deve tentar a reeleição em 2012 - em transformar o projeto em lei pode estar ligada a seu desejo de realizar alterações em sua equipe ministerial.

Polícia de Israel e palestinos se enfrentam em Jerusalém/Agência Estado/ Dow Jones..

A polícia israelense e jovens palestinos entraram em confronto hoje pelo terceiro dia consecutivo no bairro árabe de Issawiya, na ocupada Jerusalém Oriental, informou a polícia. Os moradores lançaram pedras e a polícia respondeu com gás lacrimogêneo, enquanto as forças de segurança tentavam bloquear as entradas do bairro de 13 mil habitantes, que fica a leste do Monte Scopus.

Um porta-voz da polícia disse que sete pessoas foram presas ao longo da noite por envolvimento nos ataques com pedras contra a polícia. A decisão de bloquear as entradas de Issawiya foi tomada após um incidente na sexta-feira passada, quando um carro com um grupo de estudantes israelenses foi alvo de pedradas, após entrar por engano no bairro. Nenhum dos estudantes ficou ferido.

Jovens palestinos e policiais entram com frequência em confronto em Jerusalém Oriental, que foi capturada por Israel em 1967, na Guerra dos Seis Dias, e anexada pouco depois, em um ato nunca reconhecido pela comunidade internacional.

Cameron condena ação de estudantes durante protesto/Agência Estado.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, qualificou hoje como "completamente inaceitáveis" as ações dos estudantes que invadiram ontem a sede de seu partido em Londres. Eles protestavam contra o aumento nas anuidades, uma das medidas de um recente plano de austeridade do governo. Cameron disse que os envolvidos estavam "propensos à violência e à destruição" e devem ser processados. Além disso, em várias entrevistas a emissoras de televisão, descreveu a resposta policial ao caso como "não adequada".

"Claro que as pessoas têm o direito de protestar pacificamente, mas eu vi fotos de pessoas que estavam propensas à violência e à destruição e a destruir propriedades, e isso é completamente inaceitável", disse ele à rede BBC. "E nós precisamos garantir que esse comportamento não fique impune e precisamos garantir que nós não veremos cenas como essas nas ruas de Londres de novo." Falando em Seul, onde participa do encontro do G-20, Cameron disse que acompanhou os distúrbios pela TV e telefonou a colegas para checar a segurança dos que estavam no prédio.

Em uma manifestação caótica, dezenas de milhares de estudantes se reuniram para protestar contra o aumento nas anuidades universitárias. Milhares de pessoas cercaram o prédio onde fica o Partido Conservador, de Cameron, perto do Parlamento, e várias chegaram a invadir o local. Os distúrbios deixaram 14 pessoas feridas, a metade delas policiais. A Polícia Metropolitana de Londres lançou uma investigação para apurar o comportamento dos policiais no caso.

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