Chega a 229 o número de mortes provocadas pelas chuvas no Estado do Rio de Janeiro. Em Niterói, o patrulhamento foi mais uma vez reforçado para coibir a ação de bandidos. As buscas por vítimas do deslizamento de terra no Morro do Bumba, em Niterói, completam 100 horas na próxima madrugada. Até agora, 37 corpos foram resgatados no local.
Congresso da Onu traz quatro mil representantes de 140 países/Redação CORREIO.
Até sexta-feira, quatro mil pessoas representantes de 140 países transformam o Centro de Convenções da Bahia, no Stiep, em território das Organizações das Nações Unidas (ONU). Começa hoje o 12º Congresso sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, para debater o tema Estratégias para Desafios Globais: a Prevenção do Crime e o Desenvolvimento dos Sistemas de Justiça Criminal em um Mundo em Transformação.
Ontem, em cerimônia no local, a bandeira do Brasil cedeu lugar à das Nações Unidas, num ato simbólico que declara o local de realização do congresso área internacional. O Brasil recebe o encontro pela primeira vez.
Novo Código de Ética de médicos entra em vigor na terça/Agência Estado.
Médicos estão eticamente liberados para a prática de ortotanásia. A nova versão do Código de Ética da profissão, que entra em vigor na terça-feira, recomenda aos profissionais que evitem exames ou tratamentos desnecessários nos pacientes em estado terminal. Em vez de ações "inúteis ou obstinadas", como diz o texto, é aconselhada a adoção de cuidados paliativos, que reduzem o sofrimento do doente.
A inclusão do tema no Código foi feita antes mesmo de uma decisão na Justiça sobre o assunto. Em 2006, o Conselho Federal de Medicina (CFM) editou uma resolução esclarecendo profissionais que a ortotanásia - definida como a suspensão do tratamento que mantém vivo artificialmente paciente sem cura ou em estado terminal - não representava uma infração ética.
Apesar de ser uma prática frequente, a recomendação provocou polêmica. A Procuradoria da República no Distrito Federal ingressou com uma ação civil pública, comparando ortotanásia ao homicídio. Mesmo sem o julgamento da ação, o CFM decidiu incluir a recomendação no novo Código. "A redação foi bastante cuidadosa para afastar qualquer comparação entre ortotanásia com outras práticas", disse presidente do CFM, Roberto Luiz DÁvila. Ele acredita que, com esse novo texto, o assunto seja finalmente esclarecido.
O novo Código entra em vigor depois de mais de dois anos de debates. Nesse período, médicos discutiram a inclusão de uma outra medida que evitaria o uso desnecessário de procedimentos, batizada de diretivas antecipadas em vida. No documento, uma espécie de testamento voltado para a área de saúde, a pessoa indica o que gostaria e o que não gostaria de receber quando gravemente enferma. A intenção é voltar ao tema em uma resolução, que deverá ser editada ainda este ano.
Igreja evita veto a novo caso de aborto legal/Agência Estado.
Médicos do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), do Recife (PE), deram início anteontem ao processo de abortamento legal em uma menina de 10 anos que ficou grávida após ser abusada sexualmente pelo padrasto. O caso mostra uma mudança de posição da Igreja Católica pernambucana, que evitou polemizar sobre o procedimento. Há um ano, a Igreja tentou dificultar o abortamento legal em um caso semelhante.
O estado de saúde da garota, que vinha sendo vítima de abuso há mais de dois anos, é considerado bom. Segundo a diretora do Cisam, Fátima Maia, a criança estava com 16 semanas e três dias de gestação.
Há cerca de um ano, quando outra menina, de 9 anos, também vítima de abuso, passou pelo mesmo procedimento, o então arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso, foi contra - os médicos do Cisam e a mãe da vítima acabaram excomungados pela Igreja.
Sucessor de dom José, dom Fernando Saburido declarou-se "triste", mas disse que a decisão é dos pais. "Se há um consenso médico de que a vida da mãe corre risco, o aborto é algo a ser considerado." D. Fernando disse, porém, que a Igreja é contra o procedimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Sobe para 11 número de mortos em descarrilamento de trem na Itália/Redação CORREIO.
Subiu para 11 o número de mortos após o descarrilamento de um trem na província de Bolzano, no norte da Itália, nesta segunda-feira (12), segundo informações do jornal 'Corriere Della Sera'. Pelo menos 30 pessoas estão feridas.
Segundo a equipe de resgate, um deslizamento pode ser a causa do acidente. O acidente aconteceu por volta das 9h05 (4h05 de Brasília), no município de Merano, numa zona de via única que atravessa uma estreita garganta.
Os feridos foram levados para diferentes hospitais da região, quatro sofreram ferimentos graves. A Defesa Civil instalou uma base na área do acidente e o tráfego foi interrompido para facilitar os trabalhos de resgate.
CONFLITO HISTÓRICO:
Israel poderá deportar milhares de palestinos da Cisjordânia-Militares afirmam que as leis em vigor já permitem a expulsão de moradores "ilegais" (Agência Estado).
Os militares israelenses emitiram novas ordens e medidas sobre a deportação neste domingo, as quais os grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que poderão levar à expulsão de milhares de palestinos da Cisjordânia.
Sob as novas medidas, qualquer pessoa que for descoberta vivendo na Cisjordânia sem uma permissão do governo de Israel poderá ser expulsa em três dias ou ser sentenciada a até sete anos de prisão.
As medidas entrarão em vigor a partir desta terça-feira. Os militares afirmam que as leis em vigor já permitem a expulsão de moradores "ilegais" e que as novas ordens acrescentam mais um passo à supervisão judicial sobre os procedimentos de deportação.
Contudo, dez grupos israelenses de defesa dos direitos humanos fizeram um apelo ao ministro da Defesa, Ehud Barak, para derrubar as novas regras. Segundo os grupos, as medidas são tão vagas que virtualmente todos os moradores da Cisjordânia estão em risco. Por exemplo, os militares não definem quais permissões são necessárias para evitar a deportação, dizem os grupos. Os militares israelenses mais tarde esclareceram que moradores com direito de residência na Cisjordânia não estão no alvo das medidas.
O principal negociador palestino, Saeb Erekat, denunciou as novas medidas como "um assalto contra os palestinos comuns e uma afronta aos mais fundamentais princípios dos direitos humanos". Ele disse que os palestinos estão sendo criminalizados na sua própria casa, a Cisjordânia.
Erekat e os ativistas israelenses dizem acreditar que os alvos iniciais incluirão os palestinos da Faixa de Gaza que vivem na Cisjordânia, e maridos e mulheres estrangeiros de moradores palestinos da Cisjordânia. Dezenas de milhares de pessoas estão em risco nesses dois grupos, disse o grupo israelense HaMoked.
Desde a eclosão da segunda Intifada palestina, em 2000, Israel tem proibido os movimentos de populações palestinas entre a empobrecida Faixa de Gaza e a relativamente mais próspera Cisjordânia. Antes da proibição, milhares de habitantes da Faixa de Gaza se mudaram para a Cisjordânia em busca de empregos. Contudo, as carteiras de identidade dos palestinos de Gaza que vivem na Cisjordânia ainda os identificam como moradores de Gaza, uma vez que o governo israelense recusou-se a mudar o registro dos endereços desses palestinos.
PLEITO: Direita vence eleições na Hungria com 52,8% dos votos
Partido Socialista, atualmente no governo, está sendo responsabilizado pela crise econômica
(EFE).
Acidente aéreo: funeral de presidente morto em acidente para Polônia.
Violência leva 200 mil a fugir do noroeste do Paquistão/Agência Estado.
As Nações Unidas afirmaram hoje que mais de 200 mil pessoas fugiram de uma recente ofensiva militar contra os militantes do Taleban no noroeste do Paquistão. Os militares intensificaram as operações na região tribal de Orakzai nas últimas semanas, com constantes ataques aéreos e algumas ações por terra contra os militantes.
Funcionários paquistaneses afirmam que mais de 300 supostos insurgentes foram mortos desde o meio de março. A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que quase 210 mil pessoas fugiram de Orakzai desde o início da ofensiva no fim do ano passado. Quase 50 mil pessoas fugiram apenas no mês passado.
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