Candidato do PV condena "conchavos partidários"
Primeiro candidato do Partido Verde (PV) ao Governo da Bahia, Luiz Bassuma condenou nesta quarta-feira, 15, o modo como são realizadas as alianças partidárias, durante entrevista ao jornal Bahia Meio Dia. “É melhor perder com dignidade, com a cabeça erguida”, declarou, classificando como “conchavos eleitoreiros” os acordos entre as legendas visando as eleições.“Se hoje o Partido Verde está disputando sua primeira eleição é porque não concorda com as propostas existentes”, sustentou. Bassuma considerou “leviano” declarar qualquer apoio em um possível segundo turno e se mostrou otimista em relação à disputa. “Nós estamos lutando para ir pro segundo turno, não importa que as pesquisas apontem apenas 1%”, afirmou. Assim como Geddel Vieira Lima (PMDB), o candidato do PV citou o processo eleitoral de 2006 como exemplo de que “política não é ciência exata”.
Apesar de considerar a receptividade de sua campanha “excelente” na capital e no interior do estado, Bassuma admitiu que sua proposta de mudança no modelo político atinge apenas um eleitorado muito específico. “Existe diferença no nível de recepção, quanto maior o nível de educação, mais fácil de compreender”, ponderou. O candidato avalia que a população tem dificuldade em acompanhar o processo político e costuma “votar só nas promessas”.
Copa do Mundo – Em relação à Copa do Mundo, Bassuma afirmou ser “uma excelente oportunidade”. “Salvador está caminhando para um colapso, precisamos resolver definitivamente o problema da mobilidade”, considerou. O candidato ressaltou que as obras de infra-estrutura devem ser “permanentes” e alertou para o risco de corrupção na gestão dos recursos. “Se não tivermos transparência nas ações da Copa, esses recursos vão pro ralo”, atacou.
Segurança - Bassuma disse ainda que pretende adotar medidas “revolucionárias” na área de segurança pública. “Esse modelo de repressão está falido, está obsoleto”, criticou. Ao ser questionado sobre o foco do PV nas questões ambientais, o candidato sustentou que a legenda possui “propostas para todas as áreas” e sugeriu o fortalecimento das corregedorias das polícias e o desenvolvimento do que chamou de “cultura de paz”.
“A Bahia tornou-se um paraíso para setores organizados do crime, que veem aqui uma polícia desorganizada, profissionais mal remunerados e essa cultura de repressão”, argumentou. O candidato propôs maiores investimentos na inteligência policial e o combate à “cúpula do crime”.
O próximo candidato a ser entrevistado nesta quinta-feira, 16, no Bahia Meio Dia será Marcos Mendes (PSOL).
Os pobres e os operários invadem a campanha eleitoral em São José dos Campos (SP)
*Candidaturas populares e socialistas conquistam amplo apoio na cidade do Vale do Paraíba
(Diego Cruz).
Se na grande maioria dos lugares essa campanha eleitoral vem sendo marcada pela apatia e frieza, em São José dos Campos (SP) existe uma grande movimentação nas fábricas, nos bairros operários e no Pinheirinho, uma ocupação de 1,3 km quadrados que reúne algo em torno de 1.800 famílias, ou 9.600 pessoas.
São nessas regiões que as candidaturas operárias do PSTU centram suas campanhas, com Toninho Ferreira candidato a deputado federal, o metalúrgico da GM, Renato Bento, o Renatão a estadual, assim como Valdir, ou simplesmente Marrom, principal dirigente do Pinheirinho.
“Se antes precisávamos convencer as pessoas politicamente para apoiar nossas campanhas, agora elas vem aqui espontaneamente, pegam materiais, se incorporam nas equipes”, explica Marrom, destacando a marca da campanha em uma das maiores ocupações urbana da América Latina: o amplo apoio espontâneo dos moradores.
Se as eleições é o terreno da burguesia, e a campanha eleitoral sua vitrine, em São José dos Campos os pobres e operários vem invadindo a força esse espaço.
Uma campanha popular
Em um dos três comitês de campanha de Marrom no Pinheirinho, o candidato aponta um mapa da cidade pregado na parede, com alguns bairros circulados em vermelho. São as regiões que já foram “cobertas” pela campanha, impulsionada por três equipes que somam no total 100 pessoas. Na campanha popular de Marrom, se o apoio vem espontaneamente, a ação se dá de forma bem planejada. Assim como a própria organização dos moradores da ocupação. Cada equipe é responsável por uma atividade: panfletagem, empunhar bandeiras, ou simplesmente conversar com as pessoas.
A campanha eleitoral das candidaturas operárias na região do Vale do Paraíba é um exemplo de como utilizar as eleições enquanto ponto de apoio das lutas sociais. Também mostra que é possível, com o apoio dos trabalhadores, furar o bloqueio da mídia e das campanhas milionárias da burguesia e impactar a cidade. No dia 4, por exemplo, uma carreata das candidaturas do PSTU na região reuniu 103 carros, que percorreram as principais ruas de São José.
Presidenciável Levy Fidelix é novamente entrevistado pelo programa CQC da Band
(Por Equipe Levy Fidelix em : Notícias // 15 set 2010).
Levy Fidelix (PRTB) que disputa a presidência da República nessas eleições foi novamente entrevistado pelo programa Custe o que Custar (CQC) da Band. Com muito bom humor o presidenciável respondeu perguntas como: se não fosse a lei eleitoral você acha que a mídia iria dar mais de 30 segundos a você? Qual o segredo para [...]
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Presidenciável Levy Fidelix proporciona economia de R$ 40 bilhões de reais através de sua campanha(Por Equipe Levy Fidelix em : Notícias // 15 set 2010).
Antes de o presidenciável Levy Fidelix (PRTB) aparecer em seu programa eleitoral criticando o presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o Copom previa chegar ao final do ano com a taxa Selic em no mínimo 13%. As propagandas eleitorais gratuitas se iniciaram e os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) começaram a abordar [...]
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Levy Fidelix recusa ajuda de banqueiros para sua campanha eleitoral
Levy Fidelix, presidenciável pelo PRTB tem insistentemente recusado ajuda de banqueiros para sua campanha eleitoral. O candidato comentou em entrevista nessa quarta-feira (15) que já perdeu as contas de quantas vezes foi procurado por banqueiros para que mudasse o foco de sua propaganda eleitoral gratuita onde defende uma reforma tributária no país além de atacar
Nesta quinta, PSTU promove em todo o país o “dia do 16”
O Partido leva às ruas o dia nacional do “contra burguês, vote 16”
A falsa polarização entre PT e PSDB, imposta pelos grandes meios de comunicação, tornou essa campanha eleitoral a mais fria dos últimos anos. Ao mesmo tempo as candidaturas da esquerda socialista sofrem o boicote da mídia, enquanto os principais candidatos contam com orçamento milionário, tempo de TV e um exército de cabos eleitorais nas ruas.
Para se contrapor a isso a militância do PSTU em todo o país vai às ruas no próximo dia 16, quinta-feira. Será um dia nacional de mobilização das candidaturas socialistas. Os militantes do PSTU e apoiadores vão sair com suas bandeiras, carros de som, panfletos, bancas, e tudo mais que estiver à mão para mostrar à população que existe uma alternativa de esquerda para essas eleições.
Em todas as regionais, o PSTU está organizando a militância e os apoiadores para, no dia 16, colocar o bloco na rua.
* Adailton Reis- Comenta sobre:
- atuação tanto dos excluídos quanto aos partidos nanicos contra a imposições das redes de comunicação e os grandes grupos capitalistas que financiam alguns partidos nas eleições.
- Controversias das pequisas eleitorais quanto ao uso de gráficos.
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