TSE nega suspensão de programa tucano por acusação relativa a aumento de conta de luz/Agência Brasil.
O ministro Joelson Dias, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou no dia (10) pedido da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, do PT, para suspender propaganda supostamente irregular do candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra. Na propaganda, Serra critica aumento de conta de luz para o consumidor.
O ministro entendeu que não há relevância Jurídica no caso que justifique pedido de liminar (decisão emergencial para evitar um mal maior). A coligação entrou no dia (9) com a representação no TSE.
Para Joelson Dias, a propaganda possui apenas crítica política. “Saber se a propaganda impugnada ultrapassa o direito de crítica (…) é questão que demanda análise mais detida, sobre a qual dirá o exame do mérito da representação”, concluiu o ministro ao negar a liminar.
Joelson Dias ainda se posicionará se houve ou não culpa da coligação tucana no caso, mas citando entendimentos anteriores da Corte, adiantou na liminar que o caso “não ensejaria direito de resposta”.
PDT terá mais espaço com Dilma, diz Lupi
(Evandro Matos).
O ministro do Trabalho e Emprego e presidente nacional licenciado do PDT, Carlos Lupi, admitiu ontem, após a inauguração da agência do MTE, na Estação Leste da Calçada, que o seu partido poderá ter mais espaço no futuro governo, caso a candidata do PT, Dilma Rousseff, vença as eleições presidenciais no dia 3 de outubro. “Não podemos colocar os trens à frente dos puxadores. Primeiro vamos disputar a eleição e depois ver o resultado para saber qual o crescimento do nosso partido”, ponderou. “A nossa expectativa é dobrar a bancada. É claro que, se isso acontecer, os nossos espaços serão proporcionais”, admitiu.
Acompanhado do presidente estadual da legenda, Alexandre Brust, Lupi não quis revelar qual pasta o PDT escolheria, em caso de o presidente Lula fazer o seu sucessor. “Não teria sentido discutirmos isso agora. Mas o nosso partido tem quadros e se identifica muito com a Educação, a Previdência, as áreas de infraestrutura, mas tudo vai depender do presidente e o que o partido quer para o “futuro”, frisou. Nesse contexto, Lupi disse ainda que o PDT se sente bem no Ministério do Trabalho e que não reivindicaria permanecer ou trocar de pasta num novo governo advindo da atual conjuntura. “Nós deixaremos à vontade. Claro que estamos satisfeitos com o ministério, mas tudo será definido depois”, frisou.
Antes, o ministro inaugurou a agência do MTE na Estação Leste da Calçada. A solenidade foi prestigiada por deputados, vereadores, dirigentes e militantes do PDT, além de representantes do governo estadual e municipal. Depois da inauguração, Lupi participou de um almoço no restaurante Iemanjá com Brust, o deputado Marcos Medrado, o candidato a suplente ao Senado Nestor Duarte, os vereadores Gilberto José e Odiosvaldo Vigas e alguns dirigentes pedetistas. Contente com a presença do ministro na Bahia, o presidente estadual da legenda, Alexandre Brust, avaliou como positiva a sua visita.
“Mais uma vez a presença de Lupi veio dar uma motivação grande aos nossos candidatos, que poderão obter melhores resultados nesta eleição”, pontuou. “Acredito que ele gostou do que viu, com a militância. O partido tem cara nova na Bahia”, acrescentou.
Marina diz que Brasil enfrenta barbárie administrativa
(Agência Estado).
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, classificou hoje como "barbárie administrativa" o período por que passa a gestão pública brasileira. "Avançamos na questão econômica e na questão social, mas estamos diante de um retrocesso político sem tamanho", disse a candidata, referindo-se às denúncias envolvendo a quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao
candidato José Serra (PSDB) e à suspeita de existência de um esquema de tráfico de influência na Casa Civil.
Marina acredita que a discussão em torno das denúncias será inevitável nos próximos debates entre os presidenciáveis antes das eleições.
Marina comentou a participação do País como sede dos dois maiores eventos esportivos mundiais, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. "O investimento deve ser feito com participação da iniciativa privada. O Estado deve se focar nas questões de infraestrutura, orientando os investimentos para que, após o evento, os empreendimentos não se transformem em estruturas obsoletas e verdadeiros elefantes brancos", disse.
*Abordagem do tema: “Participação Política em busca do desenvolvimento e do futuro do nosso país” - por Adailton Reis.
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