TSE lacra sistemas eleitorais com assinatura digital
Publicada: 03/09/2010 08:47/Atualizada: 03/09/2010 07:35 /Agência Brasil.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terminou de lacrar os sistemas eleitorais que serão usados nestas eleições. O objetivo é dar mais segurança ao processo eleitoral, uma vez que os softwares foram assinados digitalmente para evitar fraudes. Caso haja fraude em uma assinatura, o sistema para de funcionar.
Cada Tribunal Regional Eleitoral receberá uma cópia da mídia que contém os sistemas. Os programas só funcionam nos computadores da Justiça Eleitoral e são ativados por senhas geradas pelo TSE. Dessa forma, mesmo que os sistemas sejam interceptados, não há possibilidade de instalação dos arquivos em computadores externos.
Os sistemas contêm dados como foto, nome e número dos candidatos. Caso haja dúvida sobre a autenticidade de programação de qualquer urna, os dados podem ser confrontados no próprio TSE. Isso porque o tribunal também fica com uma cópia da mídia encaminhada aos tribunais regionais eleitorais.
Os programas foram assinados digitalmente pelo presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e pelo advogado Francisco Caputo Neto, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O objetivo da cerimônia de lacre é testar, publicamente, a autoria, a autenticidade e a integridade dos programas eleitorais. Todos os sistemas foram elaborados pelo TSE, mas puderam ser auditados e checados pelos partidos políticos e interessados.
Wagner eleva o tom e ataca adversários
Publicada: 03/09/2010 06:46/Atualizada: 03/09/2010 06:43/Fernanda Chagas.
Na guerra pela vitória em outubro, os postulantes ao governo do Estado têm elevado o tom dos discursos. Primeiro foi o candidato do DEM, Paulo Souto, que disse anteontem que iria desnudar a campanha do PT. Agora foi a vez do governador Jaques Wagner (PT), adepto ao estilo pacificador, partir para a ofensiva. Ontem, em entrevista à TV Aratu, o líder petista não poupou palavras duras aos seus principais adversários. A metralhadora giratória atingiu até mesmo Marcos Mendes, do PSOL. No entanto, o ex-aliado Geddel Vieira Lima foi o maior alvo, seguido de Souto.
Segundo Wagner, o peemedebista é um político “ensimesmado”, que não se preocupa com nada a não ser com ele mesmo e, por isso, não poderá ser governador. “Ele não tem compromissos com projetos. Só se preocupa com ele mesmo. Geddel coloca os interesses pessoais acima de qualquer coisa. Foi desleal comigo e com Lula. Mas é página virada”, disse.
O democrata Paulo Souto, na visão do governador, “não tem moral para dizer que conhece o caminho do desenvolvimento da Bahia porque ficou no governo por oito anos e, nesse ínterim, nada fez para melhorar a situação do povo baiano”. Por fim, Wagner chamou Marcos Mendes (PSOL) de inerte, apesar de bem-intencionado, e Luiz Bassuma (PV) de “performático”.
Corregedor do TSE arquiva pedido de cassação de registro de Dilma/Redação CORREIO .
Ocorregedor eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Aldir Passarinho Junior, arquivou nesta quinta-feira (2) a ação em que a coligação liderada pelo PSDB à disputa presidencial pedia a cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. Cabe recurso ao próprio TSE.
O advogado da coligação liderada pelo PSDBa ainda não informou se vai recorrer a decisão. O pedido havia sido feito pela coligação devido à violação dos sigilos fiscais de pessoas ligadas ao PSDB, entre elas o vice-presidente da legenda, Eduardo Jorge, e a filha de José Serra, Veronica.
Segundo o corregedor do TSE, as provas apresentadas pela defesa do candidato tucano na ação não demonstram de forma concreta que a quebra de sigilos fiscais de tucanos tenha beneficiado a candidatura de Dilma Rousseff. O ministro avaliou que também não existem evidências de que o caso tenha provocado danos ao equilíbrio da disputa eleitoral.
Em sua decisão, Aldir Passarinho entendeu que o caso trata-se de uma questão de cunho penal comum, que deve ser apurada por vias próprias, o que, segundo ele, está sendo feito inclusive com a participação do Ministério Público.
A violação do sigilo fiscal da filha de Serra foi feito a partir de uma procuração falsificada em nome de Antonio Carlos Atella Ferreira. O acesso às declarações de Imposto de Renda da filha dos anos de 2007 a 2009 ocorreu no dia 30 de setembro do ano passado, na agência da Receita Federal de Santo André.
O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, afirmou que, diante do não reconhecimento por Veronica Serra da assinatura do documento entregue para obter suas declarações de renda e da afirmação do cartório de que não houve reconhecimento da firma no local, o caso foi encaminhado ao Ministério Público Federal.
Documento da Corregedoria da Receita Federal mostra que a Receita já suspeitava que uma procuração falsificada havia sido utilizada para acessar os dados fiscais de Veronica. Em ata de reunião da última terça (31), a Corregedoria pede que seja encaminhado ao Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) pedido de solicitação de documentos da "pessoa 'supostamente autorizada para a retirada das declarações'" de Veronica (Antônio Carlos Atella Ferreira).
A ata informa ainda que objetivo é confirmar a autenticidade da procuração. Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que não pensava em exonerar o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo. "Não estou cogitando fazer isso", afirmou. As informações são do G1.
Marina defende investigação rigorosa da quebra de sigilo da Receita/Larissa Oliveira, do A TARDE On Line.
Marina Silva (PV) defendeu uma investigação rápida, rigorosa e transparente da quebra de sigilo da Receita Federal em entrevista ao SBT Brasil nesta quinta-feira, 02. A presidenciável, última a participar da série de entrevistas comandada pelos âncoras Carlos Nascimento e Karyn Bravo, evitou fazer acusações ou ataques pessoais sobre o assunto e disse que vai esperar o desfecho do episódio.
“Não vou fazer acusações a quem quer que seja porque este é um compromisso que fiz para toda a campanha. Vou debater propostas nas áreas de saúde, educação e segurança... Agora, para além do período eleitoral, as pessoas querem que as instituições funcionem”, argumentou.
A candidata do PV não chegou a ser pressionada em nenhum momento da entrevista e se mostrou tranquila mesmo ao responder a questões consideradas polêmicas, como a descriminalização do aborto e o casamento gay. Como em outros pronunciamentos, Marina defendeu que o plebiscito é a melhor forma de debater o aborto — já que, segundo ela, as pessoas têm poucas informações sobre o assunto — e esclareceu que, como o Estado é laico, é favorável à união civil dos homossexuais.
Segundo turno – Marina Silva defendeu também a descriminalização dos movimentos sociais, a educação de tempo integral e disse que nenhum partido, nem mesmo o PV, tem estrutura para governar o País. “Por isso proponho um novo alinhamento político no Brasil", ressaltou.
Após dizer que não daria a audiência que foi dada ao presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad — por defender princípios como cultura da paz, democracia, liberdades e direitos humanos — Marina pediu o voto dos eleitores para que haja segundo turno. “Se o Brasil quer eleger uma mulher presidente, que contribua para a existência de um segundo turno comigo e com Dilma [Rousseff]. Assim, teremos tempos iguais para expor nossas propostas na TV”, argumentou.
*Comentário de Adailton Reis, sobre a Visão da candidata Marina Silva (PV) em relação aos assuntos polemicos; Questão de gênero na política brasileira como copia dos EUA; A situação da Mulher ainda com exemplos corruptos e algumas com discursos e companhia machistas; A situação do povo brasileiro em fase de desenvolvimento (atrazado) e a falta de oportunidade, incentivo para os jovens e a maneira de como são tratadas as questões em relação as crianças e os idosos.
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